domingo, 20 de dezembro de 2009
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
SEMINÁRIO VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É UMA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
O evento também será uma oportunidade para sensibilizar os governantes pela adesão ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher. Mato Grosso é um dos três Estados que ainda não aderiu ao pacto. A Defensoria Pública, entre outras instituições, é parceira da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), na realização do evento. Durante o seminário será lançada uma campanha contra a violência doméstica.
A campanha 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência doméstica é uma mobilização educativa que luta pela erradicação da agressão e pela garantia dos Direitos Humanos. Em todo o mundo, quatro datas-marco representam essa luta no período de realização do movimento: 25 de novembro “Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres”, 1º de dezembro “Dia Mundial de Luta Contra a AIDS”, 06 de dezembro “Massacre de Mulheres em Montreal (Canadá)” e 10 de dezembro “Dia Internacional dos Direitos Humanos”.
A solenidade de abertura do Seminário será às 8 horas com a presença de autoridades locais. Às 10h uma palestra sobre Violência de Gênero será proferida por Ana Emília Iponema Brasil Sotero, presidente do CEDM-MT.
Durante o Seminário serão distribuídas camisetas patrocinadas pela Defensoria Pública e cartilhas com o conteúdo da Lei Maria da Penha, impressas pelo Tribunal de Justiça do Estado. A intenção do CEDM-MT é que outros parceiros possam aderir à campanha para que o referido material da campanha continue sendo distribuído até o mês de março de 2010.
Coral da Secretaria Estadual de Educação
Executaram belas canções na abertura do Seminário
Dispositivo de Honra: Profª Jacy Proença, Mariza Bazo, Drª Ama Lúcia Ricarte, Drª Lindinalva Rodrigues Correia, Dr. Djalma Mendes Jr, Drª Ana Emilia e Janete Riva
Dispositivo de Honra formado
Platéia presente
Saudando os presentes
DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
MUITO ME HONRA!!!
ANA EMÍLIA SOTERO
Presidente do Conselho Estadual da Mulher - MT
Nessa direção, é com enorme satisfação que informamos que Vossa Senhoria será uma dos homenageados no dia 10/12/2009 (quinta-feira), às 14h, na Assembléia Legislativa, localizada em Cuiabá-MT.
Sua participação é indispensável para o sucesso do evento.
Informamos ainda, que a formalização do convite se dará por meio da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
Colocamo-nos à disposição para eventuais esclarecimentos.
Att,
Jouse Anne Lélis
Assessoria SAAS / Jurídico
Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social - SETECS/MT
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL CAUSA VIOLÊNCIA DE GÊNERO
A vítima de violência doméstica, geralmente, tem auto-estima baixíssima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do ato agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, vindo a repetir posteriormente. A dependência emocional, mais que a econômica, é que faz a mulher suportar agressões.
Em algumas situações, felizmente não a maioria, de franca violência doméstica persistem cronicamente porque um dos cônjuges (geralmente a mulher) apresenta uma atitude de aceitação e incapacidade de se desligar daquele ambiente, seja por razões materiais, mas estudos demonstram que as razões emocionais são as mais evidentes.
A violência psicológica ou agressão emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes para toda a vida.
A agressão emocional na violência doméstica e familiar é fazer com que a agredida se sinta inferior, dependente, culpada ou omissa é um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terrível. A mais cruel atitude com esse objetivo é quando o agressor faz tudo corretamente, impecavelmente certo, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo homem em relação aos filhos, quando esses não estão saindo exatamente do jeito idealizado ou em relação às esposas. Essa atitude de oposição e aversão costuma ser encontrada em homens, que, normalmente se aborrecem com algum sucesso ou admiração da mulher, ridiculariza e coloca qualquer defeito em tudo que ela faça. Esses agressores estão sempre a justificar as atitudes de oposição como se fossem totalmente irrelevantes, como se estivessem corretos, fossem inevitáveis ou não fossem intencionais. Entretanto, sabendo que são perfeitamente conhecidos as preferências e estilos de vida dos demais, atitudes irrelevantes e aparentemente inofensivas podem estar sendo propositadamente agressivas.
A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família (esposa e filhos), incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas. Existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, se cala, emudece e, evidentemente, esse silêncio machuca mais do que se tivesse falado alguma coisa.
É preciso tratar a violência contra a mulher, iniciando-se o tratamento pela mulher, elevando sua auto-estima, dando condições e oportunidades para que esta vítima tenha mais confiança em si mesma e corte as “amarras”, rompendo definitivamente esta dependência emocional que a aprisiona nesta vida de sofrimento e desesperança.