terça-feira, 27 de outubro de 2009

ENTREVISTA PARA O CANAL 53 SOBRE VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Na tarde do dia 23 de outubro, na sede da Igreja Internacional da Graça, Canal 53, participamos da gravação do Programa MULHERES VITORIOSAS, falando sobre VIOLÊNCIA DE GÊNERO. A Pastora Irene, Profª Izabel e a senhora Elizabete fizeram perguntas interessantes sobre violência contra a mulher e violência doméstica.

Senhora Elizabete, Pastora Irene, Drª Ana Emilia e Profª. Izabel








CURSO DIREITOS HUMANOS E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO BRASIL REALIZADO NA UNISAT

Realizamos nos dias 22, 23 e 24 do corrente a primeira semana do Curso de Extensão Direitos Humanos e a Violência de Gênero no Brasil, na UNISAT/CUIABÁ, com acadêmicas de Serviço Social daquela Instituição. Foram dias maravilhosos com troca de experiência, vivência e boas risadas. Nem vimos o tempo passar!!!








VISITA AO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DE MATO GROSSO

Na tarde desta segunda-feira, dia 26 de outubro visitamos o Conselheiro Antonio Joaquim, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, nos acompanhou na visita Mariza Bazo, Presidente da BPW/CUIABÁ e Dr. Silvio Santana, Sub Defensor Geral de Mato Grosso.



Drª. Ana Emilia, Conselheiro Antonio Joaquim, Mariza Bazo e Dr. Silvio Santana

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

VISITA AO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO

Na tarde de terça-feira, 20 de outubro, Mariza Bazzo (Presidente da BPW/Cuiabá) e Drª Ana Emilia Sotero (Presidente do CEDMMT), visitaram o Desembargador Mariano Travassos, Presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O resultado desta visita foi a adesão do Tribunal de Justiça/TJMT como PARCEIRO DO CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA MULHER DE MATO GROSSO E ABMCJMT À CAMPANHA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É UMA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS.

OBRIGADO E PARABÉNS DESEMBARGADOR MARIANO PELA SENSIBILIDADE E COMPROMETIMENTO COM TÃO IMPORTANTE CAUSA!

Drª. Ana Emilia, Desembargador Mariano e Mariza


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

VISITA AO DEFENSOR GERAL DE MATO GROSSO

Nesta manhã de sexta-feira, 16 de outubro, Mariza Bazzo (Presidente da BPW/Cuiabá), Drª Ana Emilia Sotero (Presidente do CEDMMT), Drª Tânia Regina de Matos (Defensora Pública) e Drª Arinda Ferraz (Vice-Presidente da ABMCJMT) visitaram o Defensor Público Geral de Mato Grosso, Dr. Djalma Sabo Mendes Júnior. O resultado desta visita foi a adesão da Defensoria Pública de Mato Grosso como PARCEIRA DO CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA MULHER DE MATO GROSSO À CAMPANHA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É UMA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS.

PARABÉNS DR. DJALMA PELA SENSIBILIDADE E COMPROMETIMENTO COM TÃO IMPORTANTE CAUSA!


Mariza Bazzo (BPW/Cuiabá), Ana Emilia Sotero (CEDMMT), Tânia Regina Matos (Defensoria),
Dr. Djalma Sabo Mendes Júnior (Defensor Geral) e Arinda Cristina Ferraz (ABMCJMT)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DECLARAÇÃO DE PARIS


FEDERATION INTERNATIONALE DES FEMMES DES CARRIERES JURIDIQUES

Rua Manuel Marques, 21-P, 1750-170 Lisboa Portugal

Telf. 00 351 21 7594499 Fax 00 351 21 7594124

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DECLARAÇÃO DE PARIS


A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica reunida no seu XX Congresso, em Paris, de 23 a 25 Setembro de 2009discutiu e reflectiu sobre o Direito à Paz, e declara:

1. Que a Paz não é apenas a ausência de guerra, mas o estabelecimento de condições para o desenvolvimento económico, social e cultural em todo o mundo, que torne possível o exercício e gozo dos Direitos Humanos das Mulheres e Homens em Liberdade e Igualdade.

2. Uma vez mais a Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica assinala a importância dos instrumentos jurídicos internacionais, de que nos dotámos nos últimos 60 anos, de entre os quais o mais se destaca a Convenção sobre a Eliminação de todas as Discriminações contra as Mulheres, a CEDAW.

3. Assim, a Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica apela a todos os Estados que ratificaram a CEDAW, que tornem efectivo e reais os seus mandatos.

4. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica elogia o compromisso dos Chefes de Estado e de Governo de diversos países que assinaram e ratificaram os instrumentos jurídicos de promoção e protecção dos Direitos das Mulheres nomeadamente o Protocolo de Maputo.

5. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica constata com pesar o incumprimento dos compromissos dos Estados no tocante ao cumprimento dessas Convenções.

6. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica alerta para a necessidade de harmonizar as legislações nacionais de todos os países com a CEDAW e o Protocolo de Maputo, com vista a uma efectiva implementação dos direitos reconhecidos e garantidos pelas referidas Convenções.

7. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica exorta os Chefes de Estado e de Governo a respeitar todos os compromissos com vista à eliminação de todas as formas de discriminação contra as Mulheres.

8. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica exorta-os também a convidar as autoridades executivas, legislativas e judiciais competentes a tomar as medidas necessárias e a prever os recursos orçamentais suficientes para a efectiva implementação dos referidos instrumentos jurídicos de promoção e protecção dos Direitos das Mulheres.

9. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica compromete-se, através das suas Associações Nacionais e membros individuais, a apoiar o trabalho do Comité CEDAW, especialmente o relativo à verificação do real cumprimento dos compromissos assumidos pelos Estados que ratificaram a CEDAW.

10. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica reconhece que, apesar da maior participação das mulheres na tomada de decisão a nível político e da sua crescente presença a nível judiciário, essa participação tem pouca relevância na tomada de decisões sobre questões económicas e financeiras.

11. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica reitera que a realização dos Objectivos do Milénio exige a total erradicação da discriminação contra as Mulheres e a sua plena participação em todos os processos de tomada de decisão.

12. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica afirma que o direito à alimentação, o direito ao acesso à água e a um ambiente saudável são Direitos Humanos fundamentais e apela a todos os Estados, entidades públicas e privadas a fim de criar condições que possam tornar efectivo o seu gozo e exercício.

13. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica alerta todos os Estados para a necessidade de um amplo debate social sobre as principais questões da bioética, a fim de obter novos consensos e acordos internacionais que garantam a Dignidade, a Liberdade e a Igualdade de todos os seres humanos.

14. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica recomenda a elaboração de uma Convenção Internacional que estabeleça novas regras nas transacções financeiras, a fim de dar segurança e transparência aos mercados financeiros.

15. A Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica recomenda a todos os seus membros que:

Ampliem a rede existente com vista a fortalecer o intercâmbio de experiências e de boas práticas;

Permutem entre todas, as dificuldades relacionadas com a aplicação dos instrumentos jurídicos internacionais de protecção das Mulheres,

Mantenham de forma durável a solidariedade entre todas para apoiar e sustentar os programas de desenvolvimento dos nossos respectivos países

Solicitem o apoio dos parceiros de desenvolvimento para o

estabelecimento de linhas de crédito para a F.I.F.C.J e Associações filiadas, assim como o estabelecimento de um observatório de vigilância, alerta, monitorização, avaliação e aplicação efectiva dos instrumentos jurídicos internacionais.


Feito em Paris, aos 25 de Setembro de 2009


OBS.: DOCUMENTO REDIGIDO EM PORTUGUÊS DE PORTUGAL.

sábado, 10 de outubro de 2009

VIOLÊNCIA URBANA É FRUTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

Ana Emilia Iponema Brasil Sotero

Nossa juventude perdida em drogas e tráfico, que diuturnamente está cometendo delitos graves e gravíssimos é FRUTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR.

São garotas e garotos que presenciaram agressões psicológicas e físicas, sofreram violência doméstica e familiar de forma direta ou indireta, ativa ou passivamente, viveram na opressão e repressão familiar e hoje vemos esse comportamento reproduzido na banalização da violência urbana. Não se pode esquecer que além da violência física e psicológica, outra que se faz presente no meio doméstico é a cruel violência sexual.

A violência seria resultante de um desequilíbrio entre fortes e fracos. A violência em suas mais variadas formas de manifestação afeta a saúde representando um risco maior para a realização do processo vital humano: ameaça a vida, produz enfermidade, danos psicológicos e em última instância provoca a morte.

O fenômeno da violência teve o seu princípio como forma de sobrevivência do homem primitivo, para superação da hostilidade da natureza no início dos tempos. Hoje, ele assume uma nova face: a de continuar existindo como conseqüência da organização humana no mundo. Tanto ontem quanto hoje, retrata o homem e a mulher diante das desigualdades na relação entre superior e inferior, utilizando o poder com fins de dominação, exploração e opressão.

Definir violência contra criança e adolescente é também alternar junto às mudanças culturais e históricas em todo o mundo, e, buscar o aumento da conscientização de que conseqüências podem ser geradas sobre o desenvolvimento de uma criança ou de um adolescente em decurso da violência sofrida e vivida.

Independentemente da classe social, tudo começa com o desrespeito às necessidades físicas e sócio-emocionais de uma criança e um adolescente. A primeira conseqüência sob a forma de rebeldia, desrespeitos e fugas, geralmente atinge a família. A segunda atingirá, de alguma forma, a omissa sociedade que ajudou a violentar os seus demais direitos.

Uma vida marcada pela violência, com carência de afeto, espiritual e material de um ambiente familiar, impróprio ao seu desenvolvimento, somada, à falta de habitação digna e da alimentação adequada ao seu crescimento, além da absoluta falta de perspectiva de um futuro decente, contribui para um provável direcionamento a criminalidade.

Diante do constante aumento da perpetuação criminal que impera, a sociedade clama por segurança e justiça em nossa cidade e país. Essa mesma sociedade ignora ou não valora o real significado da palavra PREVENÇÃO. PUNIR não é a solução, diminuir e coibir a violência que se faz presente, unicamente será viável através da mudança de mentalidade que acontecerá via conhecimento e informação por meio de capacitações, palestras, debates, seminários com pessoas envolvidas com o desenvolvimento humano de crianças e adolescentes, ou seja, mães, pais, educadoras, educadores e sociedade de uma maneira geral.

Veremos respeitados os direitos humanos de todos termos os mesmo direitos, quando gestoras e gestores entender que é imprescindível o investimento em seres humanos, que se encontram sedentos de informação, e quando compreender que as feridas provocadas pela violência doméstica e familiar de hoje, não cicatrizarão nas meninas e nos meninos que serão os adultos do amanhã, é que poderemos falar sobre igualdade entre mulheres e homens sem qualquer discriminação ou distinção.


* Professora e Advogada. Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso.

10 DE OUTUBRO - DIA NACIONAL DE LUTA E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A ABMCJMT e o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso participam do evento na Praça Ipiranga em Cuiabá, alusivo ao dia 10 de outubro - DIA NACIONAL DE LUTA E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER e a CAMPANHA DE ADESÃO DO ESTADO DE MATO GROSSOAO PACTO NACIONAL PELO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, iniciativa do Fórum de Articulação Mulheres de Mato Grosso.

















quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DIREITOS DA MULHER

Quarta, 07 de outubro de 2009, 15h44


Conselho realiza campanha para adesão ao Pacto Nacional pelo Enfretamento à Violência contra a Mulher

PAMELA MURAMATSU
Assessoria/Setecs-MT

Ednilson Aguiar/Secom-MT
Dia de luta contra a violência contra mulher será lembrado em evento na Praça Ipiranga

O Conselho Estadual da Mulher participa nesta quinta-feira (08.10) de uma atividade, na Praça Ipiranga, em Cuiabá, promovida pelo Fórum das Mulheres. O evento tem o objetivo de celebrar o Dia Nacional de Luta e Enfretamento à Violência Contra a Mulher, comemorado no dia 10 de outubro.

Na oportunidade também será lançada a campanha para adesão do Estado de Mato Grosso ao Pacto Nacional pelo Enfretamento à Violência Contra a Mulher, proposto pela Secretaria Especial de Políticas para a Mulher, ligada ao gabinete da Presidência da República. As atividades iniciam às 8h e encerram às 18h.

Durante todo o dia serão realizadas inúmeras atividades de conscientização, distribuição de material explicativo, feira de artesanato, poesia, canto. Além disso, serão recolhidas assinaturas para adesão ao pacto.

Segundo a presidente do conselho e conselheira da OAB/MT, Ana Emília Iponema Brasil Sotero, a adesão ao pacto permite ao governo estadual e aos municípios o recebimento de mais recursos federais para o desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento à violência contra mulher.

“A violência urbana é fruto também da violência doméstica. Não se pode desassociar uma coisa da outra. E a adesão ao pacto vai permitir que mais recursos possam ser investidos em ações como a implementação da Lei Maria da Penha em todos os municípios de Mato Grosso, capacitação dos agentes públicos que lidam com o acolhimento da mulher vítima de violência, realização de palestras, cursos, além de informar a sociedade sobre o problema”.

De acordo com um levantamento estatístico realizado pelo Conselho da Mulher, de agosto de 2006 a agosto de 2009, 78.168 mulheres foram vítimas de violência em apenas oito municípios de Mato Grosso (Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Alta Floresta, Juara, Cáceres, Tangará da Serra e Primavera do Leste). O estudo colheu informações nas comarcas, delegacias especializadas, e nos Centros Integrados de Segurança e Cidadania (CISC).

O Pacto Nacional pelo Enfretamento à Violência Contra a Mulher trabalha com os seguintes eixos: implementação da Lei Maria da Penha, promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão, promoção dos direitos sexuais e reprodutivos, enfrentamento da feminizaçao da AIDS e outras DSTS, combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres.

O mesmo evento que acontece em Cuiabá acontecerá simultaneamente em Rondonópolis e Cáceres.

sábado, 3 de outubro de 2009

CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER PROPÕE MUDANÇAS

*Ana Emilia Iponema Brasil Sotero


Em Brasília, nos dias 22 e 23 de setembro próximo passado, aconteceu o ENCONTRO DAS PRESIDENTES DOS CONSELHOS ESTADUAIS DOS DIREITOS DA MULHER, evento promovido pelo CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER/CNDM com o apoio da SECRETARIA DE POLÍTICAS PARAS AS MULHERES/SPM. Na oportunidade os vinte e seis Estados da Federação e mais o Distrito Federal estavam representados através de suas Presidentes Estaduais e as Presidentes dos Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher das capitais brasileiras.

O objetivo desse Encontro das Presidentes, além do intercâmbio de experiências e da ampliação de conhecimento e amizade, foi a propositura de mudanças estruturais nos Conselhos dos Direitos da Mulher. Dentre as quais destacamos:

1) A composição de 80% com representação dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada nos Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Mulher.

2) Que a Presidência dos Conselhos seja preferencialmente ocupada por representante da sociedade civil para que o controle social seja efetivo;

3) A criação de um FUNDO para que os Conselhos tenham além da autonomia política haja também na autonomia financeira;

4) Alteração na lei de criação dos Conselhos de Direitos da Mulher acrescentando a expressão: deliberativo e fiscalizador de políticas públicas;

5) A criação de uma Rede entre Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Mulher.

Foram dois dias profícuos de discussões e apresentação de painéis das ações e atividades desenvolvidas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres.

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso apoiou as mudanças propostas e se manifestou sugerindo que eventos como esse aconteçam pelo menos uma vez por semestre e com o período de realização ampliado.

A presença dos CONSELHOS DOS DIREITOS DA MULHER no Brasil é de fundamental importância não só para assegurar o cumprimento de um preceito constitucional, como também para favorecer, de forma institucional, a participação do poder público e da sociedade civil na construção e implementação de políticas públicas em favor da igualdade de oportunidades de direitos entre todas as pessoas.



* Ana Emilia Iponema Brasil Sotero é Professora e Advogada. Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso e Presidente da ABMCJMT.